domingo, 6 de novembro de 2011

A volta dos que no foram a MARTE. OS TERRONAUTAS GUERREIROS_-_ Temos que buscar sair do berço

Tripulação de viagem simulada a Marte dá fim a mais de 500 dias de isolamento na Rússia, tenho profunda convicção de que sair do berço, a Nossa querida Terra, é importantíssimo! São guerreiros, pelo grande feito.


EU ADMIRO TUDO QUE É RELACIONADO A CONQUISTA DO UNIVERSO
NOTA DESTE BLOG SOMOS BM: CAROS TERRONAUTAS. VOCÊS SÃO IMPORTANTÍSSIMOS NA SOBREVIVÊNCIA DA NOSSA ESPÉCIE. O TRABALHO DE VOCÊS É INDESCRITÍVEL DE VALORES E CONSOLIDA O PRIMEIRO PASSO DA INTELIGÊNCIA E CAPACIDADE HUMANA MOSTRANDO QUE  O UNIVERSO ENXERGA A SI PRÓPRIO POR NOSSOS OLHOS E PERCEPÇÕES_-_ A VIDA E A MORTE FAZEM PARTE DE TODA A EXISTÊNCIA E COMPREENSÃO.
SEGUE A MATÉRIA TRANSCRITA ABAIXO. NÃO DEIXEM DE LER
 
Reprodução de TV mostra a saída dos seis tripulantes do projeto de viagem simulada a Marte Mars500 depois de mais de 500 dias isolados em instalações construídas na periferia de Moscou. Foto: AFP/ESA RIO - Em três de junho do ano passado, seis pessoas - três russos, um francês, um italiano e um chinês - deram início a uma das mais difíceis provas de resistência ao isolamento da história da Humanidade , que chegou ao fim nesta sexta-feira. Tripulantes de uma viagem simulada a Marte, Alexey Sitev, 38 anos; Sukhrob Kamolov, 37; Alexandr Smoleevskiy, 32; Romain Charles, 31; Diego Urbina, 27; e Yue Wang, 27, deixaram os apertados módulos instalados no estacionamento de um centro de pesquisas ao Norte de Moscou onde passaram os últimos 520 dias.
Lançado em 2007, o projeto, batizado Mars500, foi idealizado pelo Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia, em parceria com a Agência Espacial Europeia (ESA), com o objetivo de avaliar os problemas físicos e psicológicos que podem surgir em uma longa viagem inter-planetária.
Neste período de convivência forçada, os "terronautas" tiveram que encarar o racionamento de alimentos e água, embarcados em sua totalidade na "nave", numa dieta similar à consumida pelos astronautas que ocupam a Estação Espacial Internacional (ISS), e limitações nas comunicações, feitas via internet e telefone com ocasionais falhas, problemas e atrasos de até 20 minutos devido à "distância" que a nave atingiu da Terra.
- Estamos orgulhosos deles (E ESTE BLOGUEIRO TAMBÉM) - disse Martin Zell, chefe das equipes de astronautas da ESA, ao jornal britânico "Guardian". - Eles foram corajosos, muito motivados e nunca foi uma certeza que a simulação daria certo - acrescentou ele, que resumiu em uma palavra o que a tripulação achou da experiência: "Longa".
Embora não tenham enfrentado os perigos da radiação solar e a falta de gravidade de uma viagem inter-planetária real, que provoca perda de massa óssea e muscular, os tripulantes do Mars500 foram obrigados a seguir uma dura rotina de exercícios diários que teriam que fazer caso estivessem mesmo rumo a Marte. Ainda como parte da simulação, em fevereiro deste ano a tripulação foi dividida em duas , com Aleskandr, Diego e Yue colocando trajes espaciais e seguindo para outro módulo representando a nave que os levaria até a superfície de Marte.
Foto tirada em janeiro mostra os tripulantes da Mars500 durante sua visita simulada à superfície de Marte. Foto: AFP/ESA
Depois quase duas semanas acampados em um cenário construído à semelhança do planeta, com terra vermelha, poeira e rochas espalhadas, os três regressaram à nave-mãe para a viagem de volta à Terra. A tripulação também teve que realizar vários experimentos científicos no "caminho" de ida e volta de Marte, atividades de manutenção dos equipamentos e lidar com emergências simuladas, como um INCÊNDIO a bordo, falta de energia e um blecaute de dois dias nas comunicações com o controle de missão.
- A alta fidelidade da simulação foi um fator muito importante para o sucesso do experimento - destacou Patrik Sundblad, especialista da ESA, em um comunicado divulgado pela agência. - Sim, uma tripulação pode sobreviver ao inevitável isolamento de uma missão até Marte e de volta. Psicologicamente podemos fazê-lo. Eles tiveram seus altos e baixos, mas isso já era esperado. De fato, esperávamos muito mais problemas, mas a tripulação se deu surpreendentemente bem.
Segundo os responsáveis pelo experimento, os últimos meses foram os mais difíceis para a tripulação. Já tendo "visitado" Marte e completado mais de uma centena de experiências, eles tiveram que lutar contra a preguiça e o tédio na viagem de volta. Para isso, contaram com a ajuda de livros, filmes, videogames e hobbys, além de mensagens de familiares e amigos.
- O período mais perigoso veio depois da caminhada virtual em Marte, quando os trabalhos mais interessantes já estavam feitos e eles estavam a caminho de casa - contou Yury Bubeyev, psicólogo-chefe do projeto, também ao "Guardian". - O objetivo principal já tinha sido alcançado, não havia novidades, os experimentos já tinham sido realizados várias vezes e eles já se conheciam muito bem.
Nem tudo, porém, correu às mil maravilhas na simulação, embora nada que se compare a um fracassado experimento anterior realizado entre 1999 e 2000, quando uma DISCUSSÃO descambou em uma briga generalizada entre a tripulação após o comandante russo da experiência ter assediado uma colega canadense (razão pela qual optou-se por uma tripulação COMPLETAMENTE MASCULINA no novo projeto).
De início, as diferenças culturais provocaram alguns conflitos entre os tripulantes do Mars500. Os europeus, por exemplo, estranharam o comportamento dos russos e a importância dada por eles às comemorações do ano novo em comparação ao Natal, uma herança dos tempos da União Soviética, enquanto todos ocidentais tiveram dificuldades em interagir com o chinês. Com o tempo, no entanto, a integração aumentou de tal forma que agora eles são até capazes de falar e escrever no difícil idioma do colega oriental, destacou Bubeyev.
- Não registramos qualquer conflito sério - afirmou o psicólogo-chefe. - É uma questão diferente saber se eles continuarão a interagir depois do experimento. Talvez estejam cansados uns dos outros.


matéria retirada do site de o globo

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