quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Gosta de boate? Boates em subsolo ou em edificações com subsolo o que você não sabia vai saber agora!

CAPÍTULO XV
DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO



Art. 17 do CoSCIP – Para as edificações de reunião de público(boates, cinemas etc... e de usos especiais diversos, conforme o caso, será exigido o previsto no Art. 11 e no Capítulo XII, bem como outras medidas julgadas necessárias pelo Corpo de Bombeiros.

"Para ajudar a gravar o assunto do Post sugiro assistir o show da JLo no vídeo cantora Jennifer Lopez música On The Floor ft. Pitbull - YouTube sou fâ da cantora e da música e da minha Mulher Andréia claro".



LINDO VÍDEO, LINDA MÚSICA, TODO MUNDO REUNIDO. Dá vontade de ir pras boates dançar e curtir uma social

Para termos segurança estrutural em locais de reunião de público devemos nos lembrar das exigências numa boate..vou dar uma dica:
Você sabia que nas boates, cinemas e similares (de reunião de público locais fechados) mas não é praça de alimentação dos shoppings e nem comércio (locais abertos) eis a diferença classificamos no Art. 17 do COSCIP devemos classificar estas edificações de Reunião de Público como se fossem "residenciais multifamiliares" constantes do Art 11 do COSCIP e concluir que logicamente as exigências deste artigo e somente deste artigo são as mesmas, embora hajam resoluções complementares ao COSCIP com benefícios exclusivos para as edificações residenciais multifamiliares e unifamiliares que não as de reunião de público.

CAPITULO IV
Dos Dispositivos

Art. 11 – As edificações residências privativas unifamiliares e multifamiliares, exceto as transitórias, deverão atender às exigências dos incisos deste artigo:
I – A edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída até 900m2 (novecentos metros quadrados), é isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndio;
II – Para a edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída superior a 900m2 (novecentos metros quadrados) será exigida a Canalização Preventiva Contra Incêndio prevista no Capitulo VI;
III – Para a edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos serão exigida Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista no Capitulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capitulo XIX; cuidado com NL lembra do subsolo Res_142
Ver art. 143 e 144 da Resolução SEDEC 142/94 e art. 7º da Resolução SEDEC 166/94. Parágrafo único – Quando se tratar de edificações residenciais multifamiliares, consideradas de interesse social, para as quais a respectiva Legislação Municipal de Obras dispensar, expressamente, a instalação de elevadores, serão as referidas edificações isentas da escada enclausurada de que trata o Capítulo XIX do Decreto nº 897, de 21.9.76.

IV – Para a edificação cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível do logradouro publico ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista no Capitulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capitulo XIX, e rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no capitulo X;
V – A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentes do numero de pavimentos, possuíra, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto no art. 229 deste Código.

(*) "O artigo 11 do COSCIP é super importante em análise de projetos de segurança contra incêndio e pânico mas jamais esqueça de olhar a Resolução 142/94 e o Decreto 35.671/06 para edificções anteriores pois muitas boates usam prédios velhos, ok?"

(*) Já com a redação dada pelo Decreto nº 11.682, de 09 de agosto de 1988, que alterou o Decreto nº 5.928, de 18 de agosto de 1982

Seção II
Das Edificações com Subsolo

Outra dica, bom você pode não ser bombeiro com conhecimento de engenharia de prevenção de incêndio, mas pra curtir a sua gata e com seus amigos com segurança, saiba exigir e como exigir e quando exigir, então, se a boate estiver numa edificação com subsolo, ou for daquelas em que a pista de dança é no subsolo tipo Passeio Público no Rio, na Rio Branco, Centro -Rj ou outras lembre-se:


Art. 146 da Resolução 142 - As exigências de caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, para as
edificações com no máximo 01(um) subsolo, terá como plano de referência, para fins de contagem do número de pavimentos, o nível do logradouro (NL).


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Nenhuma exigência é mais absurda que a vontade de não cumpri-la por Tenente-coronel Ramiro

Cumprir exigências é salvar vidas!
Devemos estar prevenidos e preparados
Quando o normal é a normalidade e não a anormalidade da tragédia



Rio  50 anos depois, sobreviventes relembram incêndio que matou mais de 500 pessoas em circo de Niterói - Rio de Janeiro - R7


NÓS BOMBEIROS SOMOS OS ANJOS DE TODOS OS DIAS QUE FAZEMOS CUMPRIR O QUE TEM DE SER CUMPRIDO PARA QUE DEUS POSSA AGIR EM NOME DOS HOMENS
Nunca se sabe quando virá a dor de ter de responder a uma tragédia que irá mudar as nossas vidas. Mas sabemos que pode vir , o problema é quando, como e aonde vai acontecer então o que fazer?


Resposta ao questionamento: 
A solução é cumprir as exigências.
"Nenhuma exigência é mais absurda que a vontade de não cumpri-la" 
tenente-coronel Ramiro

Este vídeo é muito extenso e não consegui postar, caso vc o queira assistir, por favor, clique abaixo em:

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/rio-incendio-em-circo-que-matou-mais-de-500-completa-50-anos-sobreviventes-relembram-tragedia-21001209.html

Mostra o sentimento da época. Mostra o que a engenharia contra incêndio e pânico pode fazer pela sociedade. Parabéns aos seus executores. Não posso deixar passar em branco e neste espaço ajudar a divulgar nobre trabalho de reflexão e clarividência.
Nos ajudam a salvar vidas com trabalhos do tipo.
Depoimentos emblemáticos de quem viveu o momento único.

NÃO IMPORTA A CAUSA DO SINISTRO SEJA INCÊNDIO OU QUALQUER OUTRA AMEAÇA.
DEVEMOS SEMPRE TER MEIOS DE EVITÁ-LA SABENDO COMO EXIGIR, QUANDO EXIGIR E ONDE EXIGIR.

Como oficial bombeiro em formação continuada, responsával e clarividência de quem conhece a profissão de salvar bens e vidas o vídeo nos alerta da CAPACIDADE DE RESPONDER adequadamente aos ameaças e seus sinistros.

Um povo que não conhece sua própria história está condenado a repeti-la(by History chanell) e nos faz pensar sobre o que ainda estar por vir e porque devemos sempre estar prevenidos e preparados.
E mesmo assim ainda não estaremos fazendo 100% do que é preciso, pois atingir o risco zero ou eliminá-lo é impossível.

Mensagem fim de ano a DGST/CBMERJ em 2012 seremos muito melhores

Tenho orgulho da nossa eficiente, honrada e clarividente DGST/CBMERJ

Transmita ao Diretor
Msg final de ano:
Fizeram, fazem e fazendo um excelente trabalho em prol do ensino-aprendizagem com frutos na formação continuada nesta área de serviço-técnico;
Sugiro que quando possível disponibilizem um oficial para cursar junto a DGEI o CETEO
Curso de Técnicas de Ensino para oficiais que tenho certeza os Majores instrutores Guastini e Polito têm competências de sobra.

"O nome atual CEPrevI pode confundir com os cursos ministrados pelas OBMs nesta área mas sem o grau de complexidade dos serviços técnicos estudados e o nível alcançados neste curso de excelência na área de segurança contra incêndio e pânico"

A engenharia é a mola mestra do serviço técnico. 
As noções de engenharia de prevenção trazidas pelos oficiais desta área sempre em formação continuada no dia a dia das OBMs tem seu conhecimento sendo construído a cada vistoria e a cada projeto analisado
Lança, guia e apóia bombeiros e os engenheiros credenciados os orientando e os dando o rumo certo e indefectível em seus projetos.
Somos nobres, indômitos, heróicos e seculares como todo engenheiro militar
A engenharia sempre levará os bombeiros militares a vitória sobre o fogo e muitas outras ameaças. Não é difícil prever que muitas vezes sem o serviço-técnico da engenharia de Bombeiro Militar e em face dos perigos nas altas construções nossos bravos bombeiros teriam significativa dificuldade em cumprir sua missão
A engenharia de bombeiro militar é o nosso legado e nossa tradição desde 1976. Um serviço honrado em prol da sociedade. Sempre é a engenharia a primeira a estar no teatro de operações logo muitas vezes e quase sempre dos bravos bombeiros é o primeiro







quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quando necessário, expedir Notificação e aplicar multa ou pena de interdição




INFORMAÇÕES ÚTEIS AOS DESCRENTES DA LEGISLAÇÃO VIGENTE


1 - De acordo com o artigo 1º do Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, regulamentado pelo Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 é competência do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro o estudo, o planejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e dos seus bens contra incêndios e pânico em todo o Estado do Rio de Janeiro, na forma do disposto no aludido Decreto-Lei e em sua regulamentação.
2 - Em conformidade com o artigo 220 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro deverá fiscalizar todo e qualquer imóvel ou estabelecimento existente no Estado do Rio de Janeiro e, quando necessário, expedir Notificação e aplicar multa ou pena de interdição, na forma prevista no referido Decreto.
3 - Os imóveis e estabelecimentos localizados no Estado do Rio de Janeiro somente serão considerados documentalmente regularizados, no que tange a serviços técnicos de segurança contra incêndio e pânico, junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, se para eles tiverem sido expedidos, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, o Laudo de Exigências, documento que relaciona as exigências previstas na legislação de segurança contra incêndio e pânico em vigor, e o Certificado de Aprovação, documento atestatório do pleno cumprimento das retromencionadas exigências, além de outros documentos exigidos pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro especificamente para determinados tipos de imóveis e estabelecimentos.

Comentário: "SENHOR CHEFE DO EXECUTIVO MUNICIPAL É MUITO FÁCIL EXPEDIR ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO ATENDENDO INTERESSES E PASSANDO POR CIMA DA LEGISLAÇÃO INSTRUÍDA PELA SESQUICENTENÁRIA INSTITUIÇÃO CORPO DE BOMBEIROS. O DIFÍCIL É ASSUMIR A INTEIRA RESPONSABILIDADE QUANDO OCORREM DANOS HUMANOS, MATERIAS E AMBIENTAIS COM SÉRIOS PREJUÍZOS ECONÔMICOS E SOCIAIS DEPOIS DE UMA EXPLOSÃO POR NÃO SE RESPEITAR AS NORMAS. DANOS A IMAGEM E FAMÍLIA ALÉM DE OUTROS RISCOS QUE AMEAÇAM E AFETAM À POPULAÇÃO VULNERÁVEL" 
4 - Segundo o artigo 209 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que regulamenta o Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975, são responsáveis pelas instalações preventivas de incêndio e pela respectiva conservação os proprietários, síndicos ou aqueles que, devidamente inscritos no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, assumam a responsabilidade correspondente.
5 - A aplicação do último Auto de Infração cabível em continuação a um processo iniciado por uma Notificação, assim como a constatação de uma irregularidade caracterizada como perigo iminente, ou seja, uma situação de risco que por sua gravidade possa causar, de imediato, um acidente com desdobramentos nocivos e perigosos a pessoas e a bens materiais que estejam no interior ou no exterior e em proximidade do imóvel ou estabelecimento sujeitarão o infrator, em uma situação extrema, à pena de interdição do referido imóvel ou estabelecimento.
6 - O impedimento proposital de ato de fiscalização empreendido por oficial(a) bombeiro-militar investido(a) em função fiscalizadora sujeitará o infrator ao recebimento de multa(s) e, em uma situação extrema, a ter que permitir o mencionado ato de fiscalização por força de mandado judicial.
7 - A interdição e a desinterdição de um imóvel ou estabelecimento, levadas a termo pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, deverão ser comunicadas imediatamente ao Batalhão de Polícia Militar e à Delegacia de Polícia Civil da área em que estiver localizado o imóvel ou estabelecimento pela Organização de Bombeiros Militar da localidade.
8 - Em caso de necessidade de obtenção de qualquer esclarecimento relativo ao teor do Auto de Desinterdição ou a qualquer tema relacionado a serviços técnicos de segurança contra incêndio e pânico, o interessado poderá se reportar à Organização de Bombeiros Militar da localidade ou à Diretoria Geral de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, situada na Praça da República, nº 39, Centro, Rio de Janeiro.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

SEQUÊNCIA COMENTADA DOS PASSOS BÁSICOS PARA DIMENSIONAMENTO POR CÁLCULO HIDRÁULICO


A técnica de projeto hidráulico para sistema de sprinklers pode ser resumida em uma sequência de passos  básicos que podem ser estudados neste modelo abaixo
Estes passos podem ser usados como um guia para o projeto do sistema ou como um "check list" para a análise do projeto:

NESTES CÁLCULOS FORAM DADOS VALORES  A FIM DE FACILITAR OS CÁLCULOS CONSIDERANDO EXERCÍCIO RESOLVIDO EM SALA DE AULA CUJA Aop = 12m2 RISCO ORDINÁRIO GRUPO 2 e distâncias de 4m entre 4 bicos no mesmo ramal e de 3m entre os 3 Ramais RI, RII, RIII ao longo da subgeral de pontos A, B, C e fator k=80 com dendidade d=8,1
Passo 1:
Identificar a ocupação ou o risco a ser protegido; 
classificação leve, ordinário gr 1 ou 2 ... extraordinário
Passo 2:
Determinar o tamanho da área de aplicação dos chuveiros automáticos;
Passo 3:
Determinar a densidade de projeto exigida; 
d=8,1 140m2~144m2 12x12
 
Passo 4:
Estabelecer o número de chuveiros contidos na área de cálculo; 
Passo 5:
Determinar o formato da área de cálculo;



Esta fórmula não é usada via de regra.

Procure  usar os modelos para Aop = 4x3 ou 5x4 ou 3x3 conforme a classificação de risco a ser coberta e SEMPRE USE ESTA ÁREA NA MULTIPLICAÇÃO PELA DENSIDADE (d)

OU SEJA: Q = Aop x d VAZÃO INICIAL NO BICO 1

                         12 X 8,1 = 97, 2 L/min

ESTA É PRIMEIRA VAZÃO! PRIMORDIAL CALCULAR POIS A PARTIR DELA CALCULAREMOS TODAS AS OUTRAS VAZÕES ATÉ A BOMBA


Passo 6:
Calcular a vazão mínima exigida para o primeiro chuveiro; 
Q = Aop x d
  
Passo 7:
Calcular a pressão mínima Q1 exigida para o primeiro chuveiro;
Calculada  A VAZÃO INICIAL VALOR 97,2 L/min QUE É A VAZÃO DO BICO 1
com ela você deve calcular a P1 (do bico 1) ou seja,




Lembrar que a pressão mínima é de 48kpa

VOCÊ DEVE MOSTRAR O NOVO CÁLCULO

Q = 80 x raiz quadrada da P1 / 10, mas espere, vc sabe que Q = 97,2 L/min
97,2 = 80 x raiz quadrada da P1 /10 logo P1 = 147,62L/min

Esta pressão inicial é portanto P1 = 147,62Kpa
LEMBRE QUE SEMPRE TERÁ DE CALCULAR A RAIZ DA PRESSÃO
NÃO CONFUNDIR COM Q VAZÃO
Com este valor da Q1= 97,2 L/min vc consegue calcular o J1-2  e repare que é importantíssimo o DN da tubulação primeiro bico é DN = 25mm (este valor vai variando ao longo do cálculo J a J, bico a bico) conforme DN considerados pelo projetista ...

DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25


                                                        1,85    5          1,85              4,87
calcule o J1-2 =  605 x 97,2 x 10 / 120  x  DN     = 6,375Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 4m assim 6,375Kpa x 4 = 25,5Kpa e agora some este valor com a pressão anterior de 147,62Kpa + 25,5Kpa = encontrando o valor que será utilizado no próximo J2-3
assim, P2= 173,12Kpa será a pressão P2  do bico2!

Passo 8:
Calcular a perda de carga entre o primeiro e o segundo chuveiro; 
DEVEMOS USAR A FÓRMULA DE HAZEN WILLIANS PARA CALCULAR A PERDA LOCALIZADA O J
LEMBRA JN-(N+1)  X comprimento



Foi o que já fizemos acima só que a partir de agora com pressão e vazão recalculadas e acumuladas(não esquece disso) a perda localizada que caso anterior tem valor 25,5Kpa deve somada com a perda estática (que terá valor ZERO) lembre que no sprinkler estão no mesmo nível ENTÃO, tem valor zero!

Passo 9:
Calcular a vazão do segundo chuveiro;

Aqui, trata-se de calcular o J2-3 , como voce pode notar esta vazão virá sempre da fórmula
Q = 80 x raiz quadrada da P1 / 10, mas espere, vc sabe que P2 = 147,62Kpa + 25,5Kpa

Q2 = 80 x raiz quadrada da P1 /10 logo P2 = 173,12kpa ( somada)

esta pressão bico2 é portanto P2 = 173,12Kpa
lembre com o valor da Q1= 97,2 L/min somado ao valor da nova VAZÃO Q2 vc consegue calcular o J2-3  e repare que é importantíssimo o DN da tubulação segundo bico é novamente DN = 25mm (este valor vai variando ao longo do cálculo J a J, bico a bico) conforme DN considerados pelo projetista ...

DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25

Vamos lá: vc sabe a P2=173,12kpa e pela fórmula Q2 = 80 raiz quadrada de P2 /10 assim,
Q2 = 80 x raiz quadrada de 173,12Kpa / 10 = 105,26L/min (é esta vazão somada a Q1 que usaremos abaixo)
cuidado! para não esquecer de somar 105,26L/min + 97,2L/min = 202,46L/min

só então substitui na fórmula de hazen wilians e calcula a perda localizada, vmaos lá


                                                          1,85       5       1,85              4,87
calcule o J2-3 =  605 x 202,46 x 10 / 120  x  DN     = 24,775Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 4m assim 24,775Kpa x 4 = 99,10Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P2 de 173,12Kpa + 99,10Kpa = encontrando o valor que será utilizado no próximo J2-3
assim, P3= 272,22Kpa que será a pressão P3  do bico3!

Com esta pressão fica fácil e mas ainda falta calcular a nova VAZÃO do bico 3 que precisamos calcular usando a fórmula conhecida:
vamos lá: vc sabe a P3=272,22kpa e pela fórmula Q3 = 80 raiz quadrada de P3 /10 assim,
Q2 = 80 x raiz quadrada de 272,22Kpa / 10 = 131,99L/min (é esta vazão somada a Q2 que usaremos abaixo)
cuidado! para não esquecer de somar 131,99L/min + 202,46L/min = 334,45L/min
Q3= 334,45L/min

Passo 10:
Repetir os Passos 8 e 9 entre os chuveiros seguintes até que todos os chuveiros do ramal estejam calculados quando partiremos para os outros dois ramais RII E RIII;

Meu amigo é trabalhoso mesmo! são calculados vários Jotas! J entre bicos! e não se pode esquecer de somar as vazões acumuladas!! as pressões somadas bico por bico e repare nos DNs!!! ELES SÃO IMPORTANTES! E MAIS UMA VEZ REITERO DO PERIGO DE SE ESQUECER DE CONSIDERAR AS PRESSÕES SOMADAS COM AS PERDAS LOCALIZADAS JN-(N+1) X COMPRIMENTO  BICO A BICO QUE VC DEVE SOMAR COM A PRESSÃO DO TRECHO ANTERIRO(BICO ANTERIOR).

NÃO PODE ESQUECER QUE NA SUBGERAL ONDE O RAMAI I TOCA A SUBGERAL NO PONTO A existe um TSL que não tem pressão, é ZERO! (mas terá um comp. equiv. conforme seu DN que deverá ser somado a distância entre bico 4 e ponto A no J4-A) neste ponto A vc terá a mesma pressão do bico 4 + PA = zero e ela se repetirá nos RII E RIII e será importante no cálculo do K' para equilíbrio do sistema.

P4 E Q4?
bem, paramos no bico 3!  DEVEMOS IR PRO BICO 4 então temos de calcular o J3-4 já temos a pressão e a vazão P3 e Q3 E QUEREMOS P4 E Q4, USANDO OS VALORES ANTERIORES E ACUMULADOS, respectivamente: P3=272,22kpa e Q3= 334,45L/min
trata-se de calcular o J3-4 ,lembre com o valor da Q1 anteriro que deve ser somado ao valor da vazão do bico posterior pois são acumuladas) vc consegue calcular o J3-4  e repare que é importantíssimo o DN da tubulação do terceiro bico que é DN = 32 mm (este valor vai variando ao longo do cálculo J a J, bico a bico) conforme DN considerados pelo projetista ...

DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25

só então substitui na fórmula de hazen wilians e calcula a perda localizada, vmaos lá


                                                            1,85       5          1,85        4,87
calcule o J3-4 =  605 x 334,45 x 10 / 120  x  32     = 18,845Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 4m assim 18,845Kpa  x 4 = 75,38Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P2 de 272,22Kpa + 75,38Kpa = encontrando o valor que será utilizado no próximo J4-A
assim, P4= 347,76Kpa que será a pressão P4  do bico4!

com esta pressão fica fácil e falta ainda calcular a nova VAZÃO do bico 4 que precisamos calcular usando a fórmula conhecida:
vamos lá: vc sabe a P4=347,76kpa e pela fórmula Q4 = 80 raiz quadrada de P4 /10 assim,
Q2 = 80 x raiz quadrada de 347,76Kpa / 10 = 149,18L/min (é esta vazão somada a Q3 que usaremos abaixo)
cuidado! para não esquecer de somar 149,18L/min + 334,45L/min = 483,60L/min

Q4= 483,63L/min

Daqui partiremos pra calcular J4-A

Comentário: último bico antes da subgeral

Lembre ponto A, temos P = zero e assim o J deste intervá-lo será
                   1.85    5       1.85   4.87
J = 605 x zero x 10 / 120 x DN =    ZERO assim, J = 0 x comp = ZERO e devemos somar coma pressão final do RI que será 0+483,63L/min LOGO NESTE TRECHO A VAZÃO DO RAMAL I É REPETIDA  NO PRIMEIRO TRECHO DA DESCIDA DA SUBGERAL 483,63L/min

Considerando os K '  encontrados iguais nestes ramais RII e RIII, e assim vem que, passo 12

No trecho seguinte será 483,63l/min + 491,23L/min = 974, 83l/min

No trecho seguinte 483,63 + 491,23L/min + 498,92L/min = 1473,75l/min

usados nos J calculados cujo as pressões nesta descida são acrescidas das perdas localizadas e zero de perdas estáticas

dito isso, continuaremos:

calcular o J4-A  e repare que é importantíssimo o DN da tubulação do terceiro bico que agora é DN = 40 mm (este valor vai variando ao longo do cálculo J a J, bico a bico) conforme DN considerados pelo projetista ...

DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25

só então substitui na fórmula de hazen wilians e calcula a perda localizada, vmaos lá


                                                            1,85       5          1,85        4,87
calcule o J4-A =  605 x 483,63 x 10 / 120  x  40     = 12,576Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 2m + 2,06( comp. eq TSL no pto A ponto de encontro na subgeral) assim 12,576Kpa x 4,06 = 51,06Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P2 de 347,76Kpa + 51,06Kpa = encontrando o valor que será utilizado no próximo JA-B
assim, P4-A= 398,82Kpa que será a pressão P4-A no fim do Ramal RI!

Com esta pressão fica fácil e falta ainda calcular a nova VAZÃO do final do RAMAL I que precisamos calcular usando a fórmula conhecida:
vamos lá: vc sabe a P4-A=zerokpa pois não há pressão no ponto A(cuidado para não esquecer esse detlhe no fim do Ramal I) e pela fórmula Q = 80 raiz quadrada de P /10 assim,
Q4-A = 80 x raiz quadrada de zero Kpa / 10 = zero L/min

assim,  Q em 4-A é zero e repetimos a vazão de 483,63 L/min

Cuidado para não misturar!!!!! vazão com pressão!!!
Pressão vc tira a raiz, e soma com a perda J , aliás na formula de J é que vc usará a VAZÃO ANTERIOR elevando a potência de 1,85


Passo 11:
Se a área de cálculo se estender até o outro lado do subgeral, se simétricos serão repetidos para o lado oposto (não é o caso neste exemplo). Os ramais que cruzam deverão ser balanceados com a mais alta pressão de demanda;

AGORA é descer calculando na SUBGERAL. Assim, teremos de calcular as pressões acumuladas e vazões no TRECHO A-B TRECHO 8-B (bico 8 na RII) e TRECHO B-C, TRECHO 12-B(bico 12 na RIII), TRECHO C-D E TRECHO D-BOMBA logo
calcularemos JA-B e JB-C

DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25

só então substitui na fórmula de hazen wilians e calcula a perda localizada, vmaos lá


                                                              1,85       5          1,85        4,87
calcule o JA-B =  605 x 483,63 x 10 / 120  x  50     = 4,242Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 3m (na subgeral) assim 4,242Kpa x 3 = 12,73Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P4-A de 398,66Kpa + 12,73Kpa = 411,39Kpa encontrando o valor que será utilizado no próximo JB-C

Assim, PA-B= 411,39Kpa que será a pressão PA-B no INÍCIO DA SUBGERAL!
Note que a vazão QA-B = 483,63L/min ( é a mesma pois não há pressão no ponto A), demonstrado acima! PASSO 10

Trecho JB-C neste caso teremos de levar em consideração o K ' = 242,21 abaixo calculado
considerando a MAIOR PRESSÃO DE DESCIDA NA SUBGERAL
NO CASO 411,39kpa > 398,66kpa
logo, considerando o K ' vem uma VAZÃO equilibrada de QB-C =
DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25

Só então substitui na fórmula de hazen wilians e calcula a perda localizada, vmaos lá
k ' =242,21

Repare que a Q equilibrada = 491,27L/min de k' recalculada (mais abaixo PASSO 12 vc pode ver como foi calculado)


Logo Qtotal = QA-B + Q' do RII (foi recalculado) =
Qt = 483,60L/min + 491,27L/min = 974,27L/min

COMENTÁRIO:
Muito cuidado aqui! Depois de tantos J calculados e pressões e vazões você confunde e substitui por valores equivocados coloca pressão no lugar de vazão e vice-versa! Lembre que pressão (vc extrai a raiz quadrada e vazão são sempre somadas as perdas localizadas! J x comp) Você tem que recalcular sempre e somar. veja este caso do 974,27L/min repare que vc pode se distrair e somar apenas 0 + 483,60L/min = 483,60l/min e jogar na fórmula esquecendo de somar com a pressão oops.. digo vazão!!! que vem do R II que é de 491,23L/min (considerando o recálculo equilibrado com o novo k ' o que daria o valor correto de 974,27L/min

                                                             1,85       5          1,85        4,87
calcule o JB-c =  605 x 974,87 x 10 / 120  x  65     = 4,324Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 3m ( na subgeral) assim 4,242Kpa x 3 = 12,97Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P de 411,39Kpa + 12,97Kpa = 424,34Kpa encontrando o valor que será utilizado no próximo JC-D

Vamos ao próximo Jc-D

AQUI O CÁLCULO É SIMILAR AO TRECHO ANTERIOR TEREMOS UM K ' = 242, 21 PORQUE SÃO EQUIVALENTES, MAS PODE OCORRER DE NÃO SER EQUIVALENTE DEPENDERÁ DOS (DN)!!! TENHA CUIDADO!

ASSIM TEREMOS
Trecho JC-D neste caso teremos de levar em consideração o K ' = 242,21 abaixo calculado

considerando a MAIOR PRESSÃO DE DESCIDA NA SUBGERAL
NO CASO 424,34kpa > 398,66kpa
logo, considerando o K' vem uma VAZÃO equilibrada de QB-C =
DN100 DN80 DN65 DN50 DN40 DN32 DN25 DN25

Só então substitui na fórmula de hazen wilians e calcula a perda localizada, vmaos lá
k ' =242,21

Repare que a Q equilibrada = 498, 95L/min de k' recalculada (mais abaixo PASSO 12 vc pode ver como foi calculado)


Logo Qtotal = QC-D + Q' do RIII (foi recalculado) =
Qt = 974,87L/min + 498,95L/min = 1.473,82L/min

Novamente, muito cuidado aqui! depois de tantos J calculados e pressões e vazões vc confunde e substitui por valores equivocados coloca pressão no lugar de vazão e vice-versa! lembro que pressão (vc extrai a raiz quadrada e vazão) vc tem que recalcular sempre e somar. Veja este caso do 1.473,82L/min repare que vc pode se distrair e somar apenas 974,87(ignorando o recálculo do k ') = 974,87L/min e jogar na fórmula esquecendo de somar com a pressão que vem do R III que é de 498,92L/min o que daria o valor correto de 974,27L/min + 498,92L/min = 1.473,82L/min

                                                               1,85       5          1,85        4,87
calcule o Jc-D =  605 x 1473,82 x 10 / 120  x  80     = 3,379Kpa x (comp bico a bico) no caso ex. 3m ( na subgeral) assim 3,379Kpa x 15= 50,69Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P de 424,34Kpa + 50,69Kpa = 475,05Kpa encontrando o valor que será utilizado no próximo JC-D



Passo 12:
Cálculo de k' para equilibrar a vazão e pressão nos Ramais
Lembrar que a vazão de RI é equivalente a vazão RII equiv. RIII
assim como a pressão de RI é equivalente a pressão RII equiv. RIII
RI ramal paralelo a RII // RIII logo
P4-A= 398,82Kpa e Q4-A=483,63L/min
P = Kpa Q = L/min
Calcular o fator K'(lê - se K alinha) para O TRECHO J B-C e O TRECHO JC-D  primeira descida e segunda descida, com fatores adicionais calculados para as linhas desiguais se for o caso de apresentarem DNs diferentes; 

AQUI vc precisa lembrar do estudo científico da hidráulica, aqui teremos que equilibrar as pressões que virão dos bicos mais próximos da subgeral, lembre que Ramal I equivalente RamalI e equivalente Ramal III o que nos leva a entender que teremos o bico 5 e sua pressão P5 - B (B ponto onde o ramal toca a subgeral) bem como bico 12 e sua pressão P12- C que deverão ser balanceadas então descobriremos o novo valor K'(que deixa de valor k=80) em função destas duas variáveis cujo deverão ser recalculadas com as pressãoes maiores que virão dos trechos PA-B e PB-C

VAMOS LÁ:

SABEMOS QUE Q = K x raiz quadrada da P  / 10 , logo bastará para calcularmos o novo valor K' e aplicar nesta equação a pressão e vazão equivalentes já anteriormente  calculadas do RAMAL I no trecho J 4-A que SERÁ equivalente Em RII e RIII se mantidos os mesmos DIÂMETROS (DN)


logo, 483,90L/min = k' x raiz quadrada da P4-A /10 logo,
483,90L/min = k' x raiz quadrada de 398,65Kpa /10 logo,
k' = 242,20

não se esqueça este valor se repetirá no trecho do Ramal III bico12  J12-C que toca a subgeral no ponto C, pois são equivalentes considerando que os DNs não foram alterados.
 
Passo 13:
Repetir os Passos 8 e 9 para as subidas (ao invés de chuveiros) até que todas as subidas da área de cálculo tenham sido calculadas;

Passo 14:
Computar a perda de carga no ponto de abastecimento com as compensações devido a desníveis geométricos, válvulas e acessórios e diferença de materiais da tubulação enterrada; 

Aqui devemos calcular o Jd-bomba 
TEREMOS DE SOMAR OS COMPRIMENTOS EQUIVALENTES DE VÁLVULAS, TUBULAÇÕES, TÊS, COTOVELOS ETC E LHES ATRIBUINDO VALORES TABELADOS ENCONTRAREMOS UM J D-bomba x este comprimento total = perda localizada a ser somada a uma perda estática em Kpa
isso feito, teremos a PRESSÃO ATÉ A BOMBA!

SUPONDO : 28,60m de COMPRIMENTO DE PEÇAS E COMPR DO TRECHO de 32,90m
28,60 + 32,90 = 61,50m

                                                                    1,85       5                 1,85        4,87
calcule o Jc-D =  605 x 1473,82 x 10 / 120  x  100     = 1.140Kpa x 61,50m ( na subgeral) assim 1.140Kpa x 61,5 = 70,11Kpa e agora some este valor com a pressão anterior P de 475,05Kpa + 70,11Kpa = 593, 16Kpa encontrando o valor final que será utilizado no cálculo do dimensionamento da bomab! ufa! 
 
Passo 15:
Cálcular e Comparar a vazão calculada com o suprimento de água disponível determinando a RTI.

com este valor 593, 16Kpa


teremos condições de calcular a potência das eletrobombas principal e reserva

n rendimento = 0,60 = 60%
AMT (mca) vem que 593,16kpa = 59, 316mca (10kpa=1kpa)
        3                                                      3
Q (m / h) = 1.473,82 L/min = 88, 4292 m / h aqui multiplicou-se 1.473,82 por 60

P = 1000 x AMT x     Q     / 3600 x 75 x 0,60 =
P = 1000 x 59,32 x 88,43 / 3600 x 75 x 0,60 = 32, 38CV ~ P = 40 cv

e por fim, cálculo da RTI

tempod efuncioanmento da Rede de SPk = 30min, conforme art. 6º da Res 300/06
edificação de RISCO MÉDIO, de acordo com o Anexo I da Res 109/93
RTI = 30 X 1.473,82 = 44.214,60 ~44.215 LITROS

FIM

PASSOS BÁSICOS PARA CÁLCULOS HIDRÁULICOS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS


Passos básicos para cálculos hidráulicos de chuveiros automáticos

A técnica de projeto hidráulico pode ser resumida em
Estes passos podem ser usados como um guia para o projeto do sistema ou como um "check list" para a análise do projeto:

15 passos básicos.
 
Passo 1:
Identificar a ocupação ou o risco a ser protegido;



usaremos neste exercício exemplo
risco ordinário grupo 2




Passo 2:
Determinar o tamanho da área de aplicação dos chuveiros automáticos;

área de aplicação                  
área de cobertura por chuveiro

Área máxima coberta por chuveiros é de 12m2 ou seja, admitimos o padrão 4 x 3 logo, Aop = 12m2



no caso adote a maior 4

AREA DE COBERTURA = C X L

C é igual a distância entre chuveiros e ao longo dos ramais ou o dobro da distância da parede até o último chuveiro, adodanto-se sempre o maior

L é iqual a distância entre os ramais ou o dobro da distância da parede até o último ramal, adotando-se sempre o maior

como na figura

 
 
Passo 3:
Determinar a densidade de projeto exigida;

a densidade de operação é de 8,1 de acordo com o gráfico
a área de operação é de 140m2 a adotada de acordo com o gráfico



assim, 140m2 ~144m2 = 12 x 12, logo 12 chuveiros
 
Passo 4:
Estabelecer o número de chuveiros contidos na área de cálculo;

a quantidade do número de chuveiros é 140/12, mas aproximar 140~144/12 = 12chuveiros
ou seja, deve-se dividir o valor aproximado da dimensão do lado maior do retângulo encontrado pelo espaçamento entre chuveiros
portanto 12/4 = 3 que será o lado perpendicular entre os ramais
não é o caso, mas se obtivéssemos resultado fracionário do número de chuveiros arrendondar para a adoção de um número inteiro de chuveiros


figura apenas para exemplo, abaixo esquema mais correto

retangular seria                     04  03  02  01
                              08  07  06  05
                              12 11   10  09



Passo 5:
Determinar o formato da área de cálculo;

o lado maior da operação é 14,40m

"a determinação do lado maior do retângulo, que seja paralelo aos ramais deve ser igual a 1,2 x raiz quadrada da área de aplicação"


logo, o número de chuveiros do lado maior será 14,40/4 = 4,6m ~ 5chuveiros, mas por causa do formato do retângulo adotado
4 x 3 vamos adotar 4, caso 5chuveiros está na figura, mas darão os mesmos 12 chuveiros no modo 4 por 3


 

Passo 6:
Calcular a vazão mínima exigida para o primeiro chuveiro;
para o primeiro chuveiro mais desfávorável
Q = densidade requerida x área por chuveiro
                                                                                     3
Q = d x Ab , calcule a vazão em dm/min = L/min

sendo d = 8,1 L/min/m2 e Qb = Ab x d

vem que,                          Qb = 12 x 8,1 = 97,20 L/min

do segundo em diante use a expressão


 
Passo 7:
Calcular a pressão mínima exigida para o primeiro chuveiro;

fator K = 80
                                  
                                 2
ou  P = ( 10 X Qb/K)    ASSIM, SUBSTITUINDO-SE ENCONTRAMOS
                                                2
P = (10 x 97,20/80) = 147,62Kpa

 
 
Passo 8:
Calcular a perda de carga entre o primeiro e o segundo chuveiro;
Passo 9:
Calcular a vazão do segundo chuveiro;
Passo 10:
Repetir os Passos 8 e 9 para os chuveiros seguintes até que todos os chuveiros do ramal estejam calculados;
Passo 11:
Se a área de cálculo se estender até o outro lado do subgeral, os Passos 6 até 9 são repetidos para o lado oposto. Os ramais que cruzam deverão ser balanceados com a mais alta pressão de demanda;
Passo 12:
Calcular o fator K para a primeira subida, com fatores adicionais calculados para as linhas desiguais;
Passo 13:
Repetir os Passos 8 e 9 para as subidas (ao invés de chuveiros) até que todas as subidas da área de cálculo tenham sido calculadas;
Passo 14:
Computar a perda de carga no ponto de abastecimento com as compensações devido a desníveis geométricos, válvulas e acessórios e diferença de materiais da tubulação enterrada;
cálculo do J conforme aulas do polito
Passo 15:
Determinar e comparar a vazão calculada com o suprimento de água disponível na RTI

garantir funcionamento Vf x 60min =

PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS PELOS PROJETISTAS EM REDES DE SPRINKLERS EM LOJA DE DEPARTAMENTOS

OFICIAL ENGENHEIRO EVENTUAIS "ERROS" SÃO COMUNS EM QUALQUER PROJETO. SEJA POR ECONOMIA, INTENCIONAIS OU NÃO.

DEVEM SER OBSERVADOS AINDA NA FASE DE PROJETO. PELO QUE VOCÊ DEVE APRENDER A IDENTIFICÁ-LOS E "DAR DESPACHO" EMITINDO REDAÇÃO QUE ORIENTE O PROJETISTA INFORMANDO O QUE DEVE SER CORRIGIDO CONFORME O EXIGIDO NA NBR 10897

VAMOS AOS PRINCIPAIS E MAIS COMUNS:

- EM RISCO ORDINÁRIO A NORMA PREVÊ QUE ÁREA A SER PROTEGIDA (A SER COBERTA POR CHUVEIROS) É DE ATÉ 12m2. PODE OCORRER DESTA ÁREA SER SUPERIOR.

OU
1 - EM RISCO LEVE A NORMA PREVÊ QUE ÁREA A SER PROTEGIDA (A SER COBERTA POR CHUVEIROS) É DE ATÉ 20,90m2. PODE OCORRER DESTA ÁREA SER SUPERIOR.


LOGO, DESPACHO:
A ÁREA DOS SPRINKLERS ESTÁ INCORRETAMENTE DIMENSIONADA NO QUE TANGE A ÁREA A SER COBERTA(PROTEGIDA) POR CHUVEIROS. DEVERÁ SER ENCURTADA À DISTÂNCIA EM ATÉ  Xcm NOS RAMAIS, (CASO ESSA DISTÂNCIA SEJA ULTRAPASSADA NO RETÂNGULO DE DIMENSÕES DA ÁREA  A SER COBERTA)
A FIM DE ATENDER A NBR 10897 PARA RISCO ORDINÁRIO CUJA A ÁREA É DE ATÉ 12m2 OU (SE FOR O CASO) RISCO LEVE CUJA A ÁREA É DE ATÉ 20,90m2

LEMBRE-SE DE CONFERIR AS LIMITAÇÕES DA ÁREA MÁXIMA DE COBERTURA POR CHUVEIROS DE ACORDO COM A CLASSE DE RISCO DA OCUPAÇÃO

- Á DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE BICOS E PAREDES NÃO PODERÁ EXCEDER PARA RISCO LEVE/ORDINÁRIO A MEDIDA DE 2,30m

OU

2- Á DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE BICOS E PAREDES NÃO PODERÁ EXCEDER PARA RISCO LEVE A DISTÂNCIA DE 2,30m OU SEJA (A DISTÂNCIA IRREGULAR ENCONTRADA MENOS X cm)

LOGO DESPACHO:

DEVERÁ ENCURTAR A DISTÂNCIA EM Xm  DOS RAMAIS (A DISTÂNCIA IRREGULAR ENCONTRADA MENOS X cm) A FIM DE ATENDER A NBR 10897




- OS (DN) DOS TUBOS ESTÃO INCORRETAMENTE DIMENSIONADOS POIS A DISTÂNCIA É MAIOR QUE 3,70m ENTRE CHUVEIROS NO MESMO RAMAL OU A DISTÂNCIA É MAIOR QUE 3,70m ENTRE RAMAIS NÃO ATENDENDO O NÚMERO

CORRETO DE CHUVEIROS ENTRE RAMAIS OU BICOS NO RAMAL E/OU ENTRE RAMAIS

OU QUANDO OS (DN) FOREM DIFERENTES DE 65mm, 80mm 90mm DEVENDO ATENDER, RESPECTIVAMENTE, OS NÚMEROS DE 15, 30 e 60 CHUVEIROS



LOGO DESPACHO:

DEVERÁ ENCURTAR Á DISTÂNCIA ENTRE OS BICOS em Xcm NO(S) RAMAL(IS) (A DISTÂNCIA IRREGULAR ENCONTRADA MENOS X cm) A FIM DE ATENDER O CORRETO DISTÂNCIAMENTO ENTRE BICOS NO RAMAL OU ENTRE RAMAIS NÃO PODENDO ULTRAPASSAR A 3,70m CONFORME A NBR 10897

PEGADINHA CUIDADO:
NOTE QUE ESTA DISTÂNCIA SÓ VALE PARA (DN) A PARTIR DE 65mm
NOTE QUE ESTA DISTÂNCIA É PARA RISCO EXTRAORDINÁRIO (ENTRE RAMAIS E CHUVEIROS)

- A DISTÂNCIA BICO A BICO OU ( ENTRE RAMAIS E CHUVEIROS) ULTRAPASSA A DISTÂNCIA DE 4,60m (PARA RISCO LEVE OU ORDINÁRIO)


LOGO DESPACHO:

DEVERÁ ENCURTAR A DISTÂNCIA ENTRE OS CHUVEIROS EM Xcm DOS RAMAIS DE MODO QUE NÃO EXCEDA DE 4,60m OU SEJA (A DISTÂNCIA IRREGULAR ENCONTRADA MENOS X cm) A FIM DE ATENDER A NBR 10897

- A DISTÂNCIA ENTRE BICO E PAREDE ULTRAPASSA A DISTÂNCIA DE 2,30m (PARA RISCO LEVE OU ORDINÁRIO)

LOGO DESPACHO:

DEVERÁ ENCURTAR A DISTÂNCIA ENTRE OS CHUVEIROS em Xcm DOS RAMAIS DE MODO QUE NÃO EXCEDA DE 2,30m OU SEJA (A DISTÂNCIA IRREGULAR ENCONTRADA MENOS X cm)

- A DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE BICOS(CHUVEIRO A CHUVEIRO) DEVE SER DE 1,80m PARA QUE UM BICO ACIONADO NÃO ATRAPALHE OU RESFRIE O FUNCIONAMENTO DOS BICOS ADJACENTES/VIZINHOS

ATENÇÃO EM TODOS OS CASOS OS ERROS DE DISTÂNCIAMENTO INCORRETO PODEM OCORRER OU NA HORIZONTAL OU NA VERTICAL TANTO FAZ

6-1º. A DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE OS CHUVEIROS NA VERTICAL NÃO ESTÁ SENDO ATENDIDA NO RAMAL (ESPECIFIQUE O RAMAL) QUANTO A DISTÂNCIA DE 1,80m



LOGO DESPACHO:

DEVERÁ AUMENTAR/AFASTAR A DISTÂNCIA ENTRE OS CHUVEIROS em Xcm DE MODO QUE NÃO FIQUE ABAIXO DE 1,80m OU SEJA (A DISTÂNCIA IRREGULAR ENCONTRADA MAIS X cm  DE FORMA A AFASTAR OS BICOS MAS NÃO ULTRAPASSANDO 2,30m)

- A ÁREA NUM DADO ESPAÇO É SUPERIOR A 12m2 OU 20,90m2 EM CONSEQUÊNCIA AO NÚMERO DE BICOS/CHUVEIROS QUE POSSA PROTEGÊ-LA( COBRIR EFICIENTEMENTE) DE ACORDO COM A NBR 10897 PARA RISCO LEVE OU ORDINÁRIO

LOGO DESPACHO:

DEVERÁ ACRESCENTAR MAIS "N" BICO(S) PARA ATENDER A NBR 10897 NO QUE TANGE A ÁREA COBERTA POR CHUVEIROS

NOTE QUE QUANDO DO DESPACHO IDENTIFIQUE OS RAMAIS COM PROBLEMAS




VISTA DO PROJETO NA PLANTA


VISTA ISOMÉTRICA

DIMENSIONAMENTOS RETANGULARES MAIS COMUNS NOS PROJETOS

PARA RISCO LEVE                               20,90m2 ~ 4 X 5 = 20

PARA RISCO ORDINÁRIO                   12,00m2 ~ 3 X 4 = 12

PARA RISCO EXTRAORDINÁRIO      09,30m2 ~ 3 X 3 = 09