quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Qual era a proteção passiva na Kiss

Existe a certificação dos equipamentos, usar o mais barato nem sempre é o ideal e o mais correto, existe até mangueiras made in china, estas não são certificadas e podem acarretar sérios problemas.
 
 
 
O responsável técnico da Hydramix afirma que orçou para Kiss a iluminação de emergência e sinalização, que foram rejeitadas pela boate porque o equipamento indicado pela empresa era mais caro que o especificado no projeto, apesar de estar dentro das normas.

                                             Saída de Emergência iluminada foto da internet

 
A kiss tinha barras anti-pânico instaladas a quase um ano, extintores precisam ser retestados anualmente nada de diferente da vistoria anual de veículos automotores, bem como, renovação, de CNH a cada 5 anos, lembrando que o CA certificado de aprovação expedido pelo CBMERJ tem validade indeterminada exceto se alterado  ensejando nova vistoria

foto da internet apenas como exmplo
 
 
                                                       

                                                  foto da internet apenas como exemplo



 Clique aqui e saiba mais
http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/tragedia-em-santa-maria/empresa-de-bombeiros-instalou-barras-em-porta-de-boate-incendiada,355971c140e8c310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

 
Os depoimentos mostraram que a fumaça preta tomou toda a boate no prazo de 40 segundos a um minuto, impedindo as pessoas de enxergarem. "Isso explicaria de as pessoas serem induzidas a correrem para o banheiro. Uma pessoa disse que as únicas luzes que se enxergavam era a luz verde do banheiro e uma luz verde em outro local. Eles foram conduzidos para o banheiro pensando que fosse a saída", disse o delegado do caso.
 
Clique aqui e entenda
 
Em tese, apenas hipótese, contudo a ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA e sinalização de emergência escrito SAÍDA DE EMERGÊNCIA não deviam estar bem postadas ou iluminadas conforme relatos do instalador da barra anti-pânico.
fotos da internet apenas para exemplificar
 
Contudo, não há PROTEÇÃO PASSIVA E PROTEÇÃO ATIVA bem articuladas que evitem o uso imoral e indiscriminado da deflagração de fogos, que geram combustão e calor, dentro de um ambiente confinado agravado por ser de teto baixo com "espuma" para tratamento acústico não tratada quimicamente a fim de aumentar seu tempo requerido (estimado) de resistência ao fogo - TRRF em local reunião de público, com possível super lotação e risco de superposição de fluxo, gerando o desesperado "efeito arco" na saída de emergência (famoso salve-se quem puder) e, desta forma, violenta e agressiva, alavancando e potencializando pânico generalizado e fora de controle pela rápida e mortal convecção da fumaça e aumento de temperatura no ambiente. Tc Ra
 
O MP determinou TAC, foi instalada a espuma (lâ de vidro) que sem vistoria especializada e não previsão em laudo de exigência equivalente ao projeto a ser apresentado aos bombeiros deixou de ter (em tese) possível trtamento químico, ignifugação, assim, os donos da boate e os integrantes da banda "agiram com dolo eventual. “Eles assumiram o risco [de matar] de muitas formas e de diversas maneiras”, declarou o delegado que investiga o caso, uma vez que, funcionavam a casa sob condições incrivelmente arriscadas, com o uso indiscriminado e ameaça das deflagrações de fogos em ambiente confinado e vulnerável pela presença de reunião de público.
 
 Clique aqui
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/02/policia-faz-buscas-na-casa-de-socio-de-boate-que-pegou-fogo-no-rs.html

À fumaça e fogo o Poder de Polícia do Corpo de Bombeiros também será fortalecido e os crimes de comportamento serão apurados

O poder de polícia do Corpo de Bombeiros também será fortalecido. Atualmente, ele é usado apenas quando há risco iminente de desabamento. O descumprimento das ordens acarretarão em penalidades, que podem ir de advertências a multas e fechamento do local.
 
 
 
Em ao menos dois estados brasileiros Alagoas e RGS vemos ações efetivas na Lei e todos concordam que é preciso repensar e agir quanto a "Missão Dupla" e constitucional dos Bombeiros brasileiros que nestas horas ficam em desvantagem e sujeitos as críticas quando somente atuam conforme os princípos da razoabilidade e do interesse público.
 
Clique aqui e reflita
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/mp-define-propostas-de-mudancas-nas-em-leis-de-vistoria-e-alvaras.html

“O alvará da boate venceu em agosto. Em setembro os bombeiros de Santa Maria - RGS alertaram o vencimento e em novembro eles pediram nova inspeção. Tudo indica que essa "espuma" tenha sido colocada por exigência do MP por causa de uma ação de poluição sonora e que ela tenha sido instalada nesse intervalo de tempo.”

Clique aqui e reflita
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/brigada-militar-fez-vistoria-em-boate-um-mes-antes-de-incendio.html

“Vai surgir uma discussão se o comportamento de cada um acabou dando causa ou colaborou para o resultado dessas mortes”, afirma o professor em Direito Penal e advogado Leonardo Pantaleão. “Precisa verificar se houve a culpa por uma dessas modalidades e qual o grau de responsabilidade de cada um.”

“Entendo que foi de maneira culposa, por negligência, imperícia ou imprudência, que são modalidades de culpa. A análise precisa ser técnica e aí vai precisar de laudo, de perícia, de investigação”, disse Elias Matar Assad, presidente da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas.

“Tem que mostrar que não observaram o dever de cautela. E só é acusado se cabia a essa pessoa tomar essa providência e se ficar provada a ciência dela do risco”, diz Camila Austregesilo Vargas do Amaral, especialista em Direito Penal pela Universidade de Coimbra.

"O risco de se cometer injustiças é muito grande. Ninguém causou a tragédia propositadamente. Muitas pessoas estão na periferia da tragédia, não necessariamente de forma criminosa", complementa Fábio Tofic Simantob, diretor do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.

“Em nenhum momento houve uma assunção do risco efetivo. O que aconteceu foi uma imprudência, é uma característica de culpa. Eu acho que não se consegue comprovar, tecnicamente. É caracterizado no pior cenário, um homicídio culposo”, diz Pantaleão.

"Longe de querer dizer que um crime como esse vá ficar impune. Acho que todos esses fatores jurídicos precisam ser bem analisados para que a resposta penal não seja apenas uma resposta para a sociedade", afirma Tofic.

“Entendo que foi de maneira culposa, por negligência, imperícia ou imprudência, que são modalidades de culpa”, afirma Assad. “Poderá também alguém entender que houve dolo eventual porque não havia extintor, porque o teto foi rebaixado, porque foi usado plástico ou espuma inadequada na cobertura, enfim, mas isso depende de perícia”, completa.

Clique e reflita
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/entenda-os-crimes-possiveis-no-caso-do-incendio-da-boate-em-santa-maria.html

De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores, é possível afirmar que:

- O vocalista segurou um artefato pirotécnico.
- Era
comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um
sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio
não funcionou  hipótese que precisa ser verificada não apenas em um único extintor no que diz respeito a proteção ativa
- Havia
mais público do que a capacidade. hipótese que poderá ser comprovada pelo número de vítimas fatais e pelo atendimento de emergência
- A boate tinha apenas
um acesso, para a rua.
- O alvará dado pelos Bombeiros
estava vencido e recai num problema documental
- Mais de
180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas tiveram
asfixia mecânica.
-
Equipamentos de gravação estavam no conserto.

Fotos mostram que pirotecnia na boate Kiss era comum e vem por aí, à fumaça e fogo, a unificação das Normas de Segurança do Brasil

Realizar Ato Inseguro em ambiente confinado com possíveis falhas na proteção passiva e proteção ativa neste mesmo ambiente pode comprometer toda a segurança contra incêndio pânico
 
 

E precisa dizer mais alguma coisa?



"...O vendedor diz que estava na loja no dia em que o produtor foi comprar o material para ser usado na Kiss, no dia 25 de janeiro. “Várias vezes a gente dizia para ele, ‘bah, tu tá usando na parte interna’. Ele dizia: ‘mas eu sei como eu tô usando, tô usando com segurança, eu tenho o curso’. Disso de ele ter o curso é pior ainda. Se tem o curso, ele sabia que não podia usar, né?”..."
 

Clique aqui e veja detalhes importantes embora ainda em fase investigativa
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/vendedor-diz-que-banda-comprou-fogos-improprios-para-usar-em-boate.html


 
clique aqui
                                                   Foto tirada denro da boate kiss, em data anterior a tragédia que tirou 245 vidas é inacreditável (mas as fotos comprovariam) que tal ato inseguro era comum e ocorria dentro de local fechado (confinado) com saídas de emergência, em tese, subdimensionadas por códigos de seg. Contra Inc e Pânico, em tese, ultrapassados e sob condições de proteção passiva e proteção ativa fraturadas ou comprometidas, foto site Terra.

Deflagração de artefato pirotécnico de cima do palco atingindo espuma de revestimento acústico
 
que deve ser ignifugada por banho ou tratamento químico para ter maior tempo de resistência o fogo

 
Mas o que é isso? O fogo também acontecia no interior da casa noturna kiss. A Fuel Entretenimento, uma das empresas que atuava na Kiss, comunicou que não vai mais utilizar o artefato em suas apresentações, foto site Terra.

Clique aqui e confira
http://portugues.christianpost.com/news/foto-de-uso-de-fogo-na-boate-kiss-em-santa-maria-e-postada-por-delegado-do-caso-14290/



Foto supostamente clicada em Outubro de 2011, será que não acreditavam que o pior poderia ocorrer? Frequentadores que comemoravam aniversário na casa noturna ganhavam uma garrafa de espumante com um sinalizador, foto site Terra.


              Em suposta festa no dia 19 de Janeiro 2013, pouco antes da tragédia, de 28 Janeiro, os artefatos eram deflagrados e usados por jovens no interior da boate, foto site Terra.

A tão desejada unificação das Normas de Segurança Contra Incêndio e Pânico no País, melhor pra todo mundo, engenheiros, arquitetos e bombeiros brasileiros, infelizmente, provocada por fato lamentável e à fumaça e fogo.

 


clique aqui
 
http://www.jornalwebminas.com.br/nacional_noticia.php?noticia=120059


A falta de critérios únicos para todo o País contribui para a confusão de quem constrói e de quem fiscaliza esses ambientes. A legislação específica de cada estado federativo como está possui conceitos subjetivos sobre o que é ou não um ambiente de risco. Precisamos debater e criar regras para cada tipo de estabelecimento: Um restaurante, por exemplo, deve ter especificações de segurança diferentes quando só servir comida, quando tiver dança, quando receber shows e por aí vai. Temos que prever isso nacionalmente.

Nos Estados Unidos já é assim e as regras básicas valem em todos os Estados.

A padronização das normas facilitaria o trabalho de todos e ajudaria a criar uma cultura de prevenção e não reação em nível nacional de segurança.
 
O machado arrombador é um equipamento indispensável na proteção ativa de qualquer edificação de Reunião de Púbico, não tenho visto tal exigência, que julgo deve ser ítem obrigatório 

Fica a dica, entendo que em determinadas e específicas edificações de Reunião de Público como boates com lotação acima de número a ser definido e congêneres, e como já ocorre em hospitais e edificações modernas, cabe a utilização e implantação obrigatória de ambientes de fuga pressurizados que garantam a fuga das vítimas evitando a superposição de fluxo e o efeito arco

               O perigoso "efeito arco" pode ser mitigado ou reduzido com ambiente pressurizado, dando a chance de que os que ficam atrás tenham a opção de sustentar a vida e o ar respirável



" O sistema de pressurização é utilizado em ambientes em que seja necessária pressão positiva e para que impeça a entrada de fumaça. A pressurização pode ser feita através de ventiladores axiais e centrífugos, sendo que os mesmos podem trabalhar em conjunto com tubulações e grelhas dependendo da necessidade, a pressurização ainda pode ser através dos air-washers (lavadores de ar) que além de pressurizar e não permitir a entrada de fumaça tóxica também reduzem a temperatura do ambiente mantendo o lugar seguro " Tc Ra.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

TOLERÂNCIA ZERO: NENHUMA EXIGÊNCIA É MAIS ABSURDA QUE A VONTADE NÃO CUMPRI-LA _caso 2 Boate Kiss

Apurei em sites de notícia que em nota, o Corpo de Bombeiros do RGS diz que, mesmo com o alvará vencido, a boate poderia funcionar, pois não há previsão legal para interdição imediata. “De acordo com o alvará anterior (vencido em agosto de 2012), os sistemas de prevenção de incêndio previstos na lei estavam instalados e operantes. Assim, enquanto tramita o pedido de renovação do alvará, não há previsão legal para interdição imediata determinada pelo Corpo de Bombeiros, cuja competência é limitada às questões relacionadas ao sistema de prevenção de incêndio”.

Alvará ou CERTIFICADO DE APROVAÇÃO? Uma vez que, conforme COSCIP código contra incêndio e pânico vigente no estado do Rio de Janeiro o CA tem validade INDETERMINADA, devendo ser renovado em ao menos 5 casos, no que destaco dois destes casos um deles alteração da razão social outro exemplo se houver alteração ns características estruturais e físicas da edificação.



Um problema documental que, em tese, não interferiria na tragédia e, afinal se por exemplo sua CNH carteira de motorista perde a validade, você não fica imediatamente e exatamente impedido de dirigir, sobretudo, se você durante este prazo de perda de validade, no que você teria de ir ao DETRAN renovar, vai que você atropela e mata alguém? Você responde pelo crime de lesão corporal e paga multa pelo atraso na renovação.

Minha visão falta cultura preventiva: Faz pouco tempo aqui no Rj o restaurante filé carioca explodiu matando 3 pessoas, pela hora que foi, por sorte somente 3 vítimas fatais, o estabelecimento funcionava, mas já havia sido notificado antes do sinistro ocorrer, ainda que tenha sido escapamento de gás para o ambiente confinado, daí que digo, deve haver tolerância zero, não cumpriu a exigência por menor que seja, não se deve nem mesmo cogitar dar prazo de ajuste de conduta, interdita e fecha na hora e, infelizmente, vai gerar desemprego e outros danos e prejuízos.

Clique no link abaixo que trata de interdição como medida reativa, contudo, tornar-se-á preventiva a partir do fato emblemático em santa maria -RGS
http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2013/01/bombeiros-ganham-poder-para-interditar-casas-de-shows-em-alagoas.html


Reveja caso filé carioca
clique no link abaixo
http://bombeirosrj.blogspot.com.br/2011/11/file-carioca-gas-sociedade-e-o-art-144.html


Enfim, é complexo e casos emblemáticos como este a lei deve ser vetusta e cada vez mais rigorosa, agora todos criticam, com emotiva mas racional razão, as autoridades direta e indiretamente.

Clique no link eu atuei em privado
http://bombeirosrj.blogspot.com.br/2012/02/eu-atuei-em-privado-com-mesma.html

No entanto, muitos desconsideram o princípio da razoabilidade no exercício da função pública, ninguém desejou aquele eresultado, no entanto, o "estopim" a deflagração, por integrante da banda, de fogos indoor ou sinlaizador ou similar dentro daquele ambiente foi um ato inseguro, e quem autorizou? Foi a revelia?


O ato em si, uma ameaça que potencializou as vulnerabilidades que por ventura houvessem, tanto na proteção passiva quanto na prototeção ativa da edificação de reunião de público, o risco nunca é eliminado, R=AxV ele tenderá a zero se houver fiscalização vetusta, cuidados e manutenção haverá sempre maior chance de se salvar vidas e, por derradeiro, queimar fogos, levianamente, devia ser uma prática contumaz, na apresentação desta banda, talvez por isso o excesso de confiança de que nada daria errado e agora resta equalizar a culpa por aquelas jovens vidas interrompidas, lamentável Tc Ra

CLIQUE NO LINK ABAIXO E VEJA A POSTAGEM QUE SE SEGUE -caso incêndio incêndio norte americano em niterói-RJ
http://bombeirosrj.blogspot.com.br/2011/12/cumprir-exigencias-e-salvar-vidas.html


Tolerância zero na segurança contra incêndio deve-se exigir e obter a integração dos sistemas de proteção ativa e passiva e verificar incidências de ações que fraturam este processo como autorizações que recaiam sobre apenas uma pessoa decidir

- queima de fogos indoor em ambiente desfavorável quanto a proteção passiva
- mal dimensionamento de saídas de emergência
- alerta de saída de emergência e iluminação de emergência ineficaz ou omisso ou inexistente
- extintores sem manutenção e descarregados
- super lotação gerando super posição de fluxo crítica inclusive na hora de se pagar a conta ou excesso de vendas de ingresso, uma vez que as saídas de "baladeiros" das boates e entrada de novos "baladeiros" não são controladas

A proteção ativa contra incêndio 

 

É constituída por meios (equipamentos e sistemas) que precisam ser acionados, quer manual ou automaticamente, para funcionar em situação de incêndio. Ela visa a rápida detecção do incêndio, o alerta dos usuários do edifício para a desocupação e às ações de combate com segurança. São exemplos de meios de proteção ativa: sistema de alarme manual de incêndio (botoeiras); meios de detecção e alarme automáticos de incêndio (detectores de fumaça, temperatura, raios infravermelhos, etc., ligados a alarmes automáticos); extintores, hidrantes, chuveiros automáticos ( sprinklers), sistema de iluminação de emergência, sistemas de controle e exaustão da fumaça, etc.

Boate clique no link
http://bombeirosrj.blogspot.com.br/2011/12/capitulo-xv-dos-estabelecimentos-e.html
Por sua vez a proteção passiva contra incêndio é constituída por meios de proteção incorporados à construção da edificação, os quais não requerem nenhum tipo de acionamento para o seu funcionamento em situação de incêndio. São meios de proteção passiva: a acessibilidade ao lote (afastamentos) e ao edifício (janelas e outras aberturas), rotas de fuga (corredores, passagens e escadas), o adequado dimensionamento dos elementos estruturais para a situação de incêndio, a compartimentação, a definição de materiais de acabamento e revestimento adequados .

Dentre as medidas de proteção passiva, o papel da compartimentação pode ser definido sob diversas óticas, por estar relacionado a vários fatores, tais como: medidas urbanísticas (distância mínima








de separação entre edificações), medidas arquitetônicas (dimensões e formas de espaços fechados, terraços e sacadas), função dos espaços compartimentados (áreas permanentes ou transitórias) e projeto estrutural em situação de incêndio.

Sob a ótica do projeto estrutural, a compartimentação assegura a confiabilidade do dimensionamento da estrutura de concreto em situação de incêndio, uma vez que os métodos de cálculo empregados têm a premissa de que o incêndio é compartimentado, isto é, ele não deve se propagar além do compartimento de origem, que possui uma determinada área.
Dessa forma, o compartimento, na realidade, deve apresentar uma característica denominada tecnicamente de “corta-fogo“. Além disso, há métodos de determinação da ação térmica do incêndio, ou simplesmente, das exigências de resistência ao fogo das estruturas de concreto, que dependem do valor da área compartimentada em função das conseqüências do sinistro.



domingo, 27 de janeiro de 2013

A EMBLEMÁTICA TRAGÉDIA DA BOATE KISS, AO MENOS 233 MORTOS EM INCÊNDIO EM BOATE NO RS - AMÉRICA DO SUL

Nem todos perderam a vida por asfixia em razão de super exposição a fumaça tóxica, mas também por possível "FRATURA" na falta de proteção passiva e, em tese, proteção ativa, e aí cabe o laudo cadavérico.

Concluímos que somos reativos, infelizmente, a cultura da prevenção é deixada de lado por todos nós, quando deixamos de observar ou de no mínimo nos interessar em aprender e quando aparecem estas tragédias emblemáticas todos concordamos que algo tem de mudar.

Clique
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/01/delegado-aponta-4-fatores-principais-para-gravidade-da-tragedia-no-rs.html










Uma tragédia emblemática porque tirou muitas vidas. A serenidade nos diz que houve uma sequência de erros. Começando por se permitir essa prática de se queimar sinalizador indoor dentro de ambiente confinado (estopim) e, a partir daí, ao que parece e aser investigado, falha na proteção passiva, que pode ter comprometido, pelo que, se pode cogitar de se questionar as Autoridades ou por inércia ou por omissão e o proprietário por ser indolente e incapaz de perceber sua própria irresponsabilidade por colocar em risco a integridade física de seus clientes por manter uma casa de reunião de público funcionando talvez à revelia e sem investir corretamente na segurança apropriada e capacitada para o que lá dentro se passava. Tc Ra

Por quê a proteção passiva não funcionou não impedindo a convecção da fumaça? Ou facilitando o escape? Como num primeiro momento, não funcionou o impedimento de se deflagrar fogos indoor ou sinalizadores, a condição de favorável gerando calor por condução, dentro de um estabelecimento de Reunião de Público confinado, isso sim teria sido estopim, afinal quem autorizou? E o pior erro desta fase que não sendo detectado, então, entra a proteção passiva escapes e distanciamentos, falta de tratamento químico que não retardou as chamas e seus efeitos danosos da combustão derivados como a fumaça asfixiante e aí, então, podemos cobrar a fiscalização que por omissão ou inércia pode ser questionada Tc Ra

Não vejo nesta hora nenhuma Autoridade constituída ou professores, engenheiros ou ainda os convidados da imprensa falarem de proteção passiva que é constituída por meios de proteção incorporados à construção da edificação, os quais não requerem nenhum tipo de acionamento para o seu funcionamento em situação de incêndio. São meios de proteção passiva: a acessibilidade ao lote (afastamentos) e ao edifício (janelas e outras aberturas), rotas de fuga (corredores, passagens e escadas), o adequado dimensionamento dos elementos estruturais para a situação de incêndio, a compartimentação, a definição de materiais de acabamento e revestimento adequados .
Escreveu tudo
 



              A EMBLEMÁTICA TRAGÉDIA DA BOATE KISS

 



‎"Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça. A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta. Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.

A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013. As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada. Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.

Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio. Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda. Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência. Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
...
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram. Morri sufocado de tanta morte; como acordar de novo? O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista. A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.

Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro. Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.

Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal. As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso. Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.

As palavras perderam o sentido."
(Fabrício Carpinejar)


MUDANÇA DE COMPORTAMENTO


Comportamento que deveria passar a ser ensinado em escolas normas, leis, intervenção do Poder Dever de Agir do Poder público, 233 vítimas fatais no BR, na América do Sul, como pode o proprietário não abrir as portas a fim de que as vítimas não saíssem (escapassem) sem pagar? E até agora 233 mortes confirmadas, e mais de uma centena de feridos, deflagaram fogos indoor dentro de um espaço fechado (confinado), pessoas confusas e enganadas pela luminosidade ardendo no revestimento volátil, superposição de fluxo de pessoas impedidas, asfixia pela aspiração de fumaça tóxica, superou circo de Norte Americano - Niterói em 61, Edifícios Joelma, Andraws em 74 no Estado de SP.
 
Imaginem só uma super lotação, gerando uma super posição de fluxo, diante de um desesperado escape prejudicado por um, em tese, subdimensionamento, pessoas dentro de uma boate com pouca luz onde seus fequentadores não lembram de onde viram pela última vez " SAÍDA DE EMERGÊNCIA" com ao menos 233 vítimas fatais no que posso concluir e inferir completa falta de cultura preventiva fica difícil de acreditar se não estivéssemos vendo as imagens, o porte desta tragédia traduz que não bastam apenas leis e fiscalização o quadro exige uma completa revisão e mobilização no sentido de se observar e crer que as ameaças existem e que estamos vulneráveis ao risco. É inimaginável os resgatistas passando no meio dos corpos e ouvindo seus celulares tocando e que seguranças sem noção da dimensão dos primeiros 5' atrasando a saída, corrimões e escadas atrapalhando o escape, ou seja, completa falta de cultura de prevenção. Tc Ra