terça-feira, 28 de junho de 2011

De onde veio o conceito de meritocracia?

Da china antiga



A china é enorme. Uma das civilizações mais antigas do mundo. Que apresenta uma história muito rica e cultura complexa.
Da china surgiu a brilhante idéia da realização de concursos públicos para o preenchimento de cargos. A intenção do imperador era selecionar os candidatos mais qualificados para ocupar os cargos públicos. Tratava-se de um sistema inovador para a época, pois os candidatos eram escolhidos com base no mérito e não na origem social ou por "apadrinhamento". Por isso, costuma-se dizer que foi na China que surgiu a idéia de meritocracia.

Meu seguidor: Se quiser pode parar de ler aqui. Afinal, para se ter sorte na vida é preciso ter a oportunidade de mostrar sua competência. nem sempre isso é possível se você não tem rede de relacionamento efetiva e consequente além de amigos influentes, a meritocracia nem sempre vence o apadrinhamento dos "amigos dos amigos".

Se chegou aqui continue. Vale a pena.
Basta olharmos no mapa para percebermos como a china é grande e com diferentes climas e paisagens que atravessam seu território.
É um mundo em si mesma com florestas fechadas, desertos, montanhas insuperáveis, pradarias férteis, pântanos e planícies congeladas.
Os chineses observaram que a natureza tinha um equilíbrio com uma harmonia entre forças diferentes e opostas. Estas duas forças yin e yang se complementam e não podem existir uma sem a outra. As atitudes humanas devem estar sempre de acordo com a natureza. Essas observações foram a base da famosa tradição da sabedoria chinesa.
Traçando uma linha pelo meio da china vemos o Rio Amarelo. Neste rio há 5000 anos a.C. começaram a se desenvolver os primeiros povos da grande civilização chinesa. Estes povos cresceram e se desenvolveram, mas por volta de 1500 a.C. foram dominados pela dinastia Chang que durou mais de 700anos. Depois a dinastia Chang foi substituída pela dinastia Chou. Mas em seguida várias famílias queriam o poder, havendo guerra de todos contra todos.
Essa fase ficou conhecida como a era dos Reinos Combatentes. Durou até o ano 221 a.C., quando a dinastia Chin unificou o país e estabeleceu o Império que deu nome a atual China.
Seu primeiro imperador organizou. Construiu um sistema de estradas e canais para facilitar o comércio, todos começaram a usar o mesmo dinheiro, calendário e escrita. Impôs um sistema de leis, organizando o império. Criou os cargos públicos, concursos e o conceito da meritocracia, se és um indivíduo competente, não precisa de amigos, apenas de sua competência testada.
Deu início a construção da muralha da china para manter revolucionários e bárbaros afastados e para que nenhum exército inimigo pudesse atravessar as fronteiras do império e houvesse vigilância. A muralha também ajudou a unificar o império. Por cima dela havia uma rota de uma ponta a outra no território. Todos podiam transitar e vender suas mercadorias sem medo de bandidos ou ladrões.
Quando o imperador da dinastia Chin chegou ao fim de seus dias decidiu que sua morte tinha de ser tão importante quanto sua vida. Então, mandou construir uma tumba na qual colocou um exército de 8000estátuas de guerreiros de Terracota. Note na foto abaixo, todos são diferentes entre si e, de uma forma ou outra, fizeram parte da vida do imperador Qin Shi Hungdi, da dinastia Chin. 


Enquanto a china estava em plena era dos reinos combatentes, nasceu um sábio chamado Confúcio que se tornou ministro de um dos reis que lutava pelo poder. Cansado de tanta violência, traição e mentira Confúcio abandonou o cargo de ministro e se dedicou a caminhar entre um reino e outro com o objetivo de compartilhar sua sabedoria.
Os livros de Confúcio pregam oito verdades básicas: O respeito pelos outros, a tolerância, o perdão, a fidelidade, a devoção, a confiança, o dever e o culto dos antepassados.
Confúcio se tornou popular em toda a china durante a dinastia Han. Transformando-se em uma figura lendária. Seus seguidores o chamavam de mestre.
Além do confucionismo também existiam o Taoísmo e o Budismo. As três religiões eram fundamentadas na busca da harmonia interior que está em relação direta com a harmonia da natureza.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A semana do novo comandante e novo staff

Com paciência e resignação, palavras mágicas, seremos capazes de juntos reedificarmos as bases da hierarquia e disciplina em nossa briosa Corporação tão amada e querida pela sociedade brasileira.
Ensinamentos foram tirados de nosso hino soldado do fogo. Tudo muito emblemático. Como oficial superior da casa e guarda-vidas cursado da turma de 1995, tenho certeza de que nossos honrados comandantes saberão aproximar o justo do possível.
Sr. Cel Simões confio em vosso planejamento, condução e avaliação do que será necessário para os novos rumos administrativos e operacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Digo isso não só por ser pai de família preocupado com o futuro de meus dependentes e sempre obediente ao poder legal constituído, mas também pela confiança e sensatez de alguém que comanda homens para a nobre missão de salvar vidas.
Sr. Cel Alcântara sempre solícito e atencioso, tenho certeza saberá conduzir o importantíssimo cargo de Chefe do Estado Maior geral do CBMERJ.
A copa do mundo de 2014 se aproxima. Mas nossa função precípua é defender e atender a sociedade das mais diversas ameaças em tempo de guerra ou paz.
Estamos arrumando nossa casa. Nos preparando e ganhando fôlego e percebendo a nossa importância Institucional na política brasileira. Mas devemos ter cuidado, quando olharmos para dentro de nós mesmos, nossos interesses pessoais e coletivos. Os homens passarão e o CBMERJ continuará. Mais maduro, mais forte, mais eficiente e muito mais querido.
Napoleão Bonaparte militarizou seus bombeiros. Por que na hora do sinistro deveriam escolher enfrentar os riscos da profissão ou o fuzilamento ao invés de demitirem-se como covardes.
Nós bombeiros militares somos diferenciados. Herdamos serviço de 30 escravos em 1856 e os ajudamos em 1888 a tornarem-se livres e alforriados. Orgulho-me disso. Cada um de nós do mais moderno ao mais antigo, temos responsabilidades que vão além da vida. Ser militar é ser vibrador. E precisamos deste entusiasmo dentro de nossas almas de soldado do fogo. São virtudes inerentes aos homens de fibra, heróis guerreiros, heróis bombeiros que se notabilizam pelos grandes feitos.
Não vamos perder nossa identidade. A sociedade não deixará. A CF88 deixou a nossa marca em seu artigo 144. Não ficaremos amorfos. Amarelo, azul, branco, laranja ou vermelho. Não somos arco-íris. Somos bombeiros militares. E representamos a cor vermelho da sociedade que abre seus braços pra nós.

domingo, 5 de junho de 2011

Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade - Sun Tzu

Obter uma centena de batalhas não é o cúmulo da habilidade. Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade - Sun Tzu. Como lutar? A melhor tática é crescer conforme a necessidade da guerra. Não como num tabuleiro de xadrez em que os exércitos tem um inimigo definido, o Rei.
E, geralmente, os confrontantes subestimam o adversário e se estão em maior número, cometem o erro da arrogância de atacar. Ainda mais se o inimigo vem de cima, não o confronte, afasta-se e comporte-se.
Sun Tzu ensina ainda que se deve, inclusive, evitar a força e combater as fraquezas.
O engodo, a surpresa e a movimentação com paciência e resignação tem o poder mágico de fazer sumir as dificuldades da guerra. Ganha-se a guerra quando se ganha a opinião pública que é quem financia o front.
A opinião pública, enfraquece os sofistas e seus argumentos de raciocínio errado com as aparências e formas da verdade, há muito tempo já derrotados por Sócrates o filósofo. Os falaciosos desesperados tentam se retratar mais aí poderá ser tarde. E isso vale pra todos.
Aos vencidos a humilhação da compaixão de seus executores.