sexta-feira, 17 de junho de 2011

A semana do novo comandante e novo staff

Com paciência e resignação, palavras mágicas, seremos capazes de juntos reedificarmos as bases da hierarquia e disciplina em nossa briosa Corporação tão amada e querida pela sociedade brasileira.
Ensinamentos foram tirados de nosso hino soldado do fogo. Tudo muito emblemático. Como oficial superior da casa e guarda-vidas cursado da turma de 1995, tenho certeza de que nossos honrados comandantes saberão aproximar o justo do possível.
Sr. Cel Simões confio em vosso planejamento, condução e avaliação do que será necessário para os novos rumos administrativos e operacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Digo isso não só por ser pai de família preocupado com o futuro de meus dependentes e sempre obediente ao poder legal constituído, mas também pela confiança e sensatez de alguém que comanda homens para a nobre missão de salvar vidas.
Sr. Cel Alcântara sempre solícito e atencioso, tenho certeza saberá conduzir o importantíssimo cargo de Chefe do Estado Maior geral do CBMERJ.
A copa do mundo de 2014 se aproxima. Mas nossa função precípua é defender e atender a sociedade das mais diversas ameaças em tempo de guerra ou paz.
Estamos arrumando nossa casa. Nos preparando e ganhando fôlego e percebendo a nossa importância Institucional na política brasileira. Mas devemos ter cuidado, quando olharmos para dentro de nós mesmos, nossos interesses pessoais e coletivos. Os homens passarão e o CBMERJ continuará. Mais maduro, mais forte, mais eficiente e muito mais querido.
Napoleão Bonaparte militarizou seus bombeiros. Por que na hora do sinistro deveriam escolher enfrentar os riscos da profissão ou o fuzilamento ao invés de demitirem-se como covardes.
Nós bombeiros militares somos diferenciados. Herdamos serviço de 30 escravos em 1856 e os ajudamos em 1888 a tornarem-se livres e alforriados. Orgulho-me disso. Cada um de nós do mais moderno ao mais antigo, temos responsabilidades que vão além da vida. Ser militar é ser vibrador. E precisamos deste entusiasmo dentro de nossas almas de soldado do fogo. São virtudes inerentes aos homens de fibra, heróis guerreiros, heróis bombeiros que se notabilizam pelos grandes feitos.
Não vamos perder nossa identidade. A sociedade não deixará. A CF88 deixou a nossa marca em seu artigo 144. Não ficaremos amorfos. Amarelo, azul, branco, laranja ou vermelho. Não somos arco-íris. Somos bombeiros militares. E representamos a cor vermelho da sociedade que abre seus braços pra nós.

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