quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Fantástico: Maquete em escala natural revela as ameaças que existiam dentro da kiss e as evidências provocadas por seus proprietários


boate kiss tinha planta de 2009, comprovando como era sua estrutura física antes das modificações

Evidências baseadas na apresentação e simulação feita pelo programa Fantástico, RJ TV e JN, todos exibidos na TV Globo, e que mostram como um ato inseguro agregado a falhas no meio ambiente e a falta de percepção de risco pelos frequentadores de espaços de reunião de público produziram o caos e o consequente efeito de nexo-causal no desastre da kiss

Super lotação, se não obedecida a legislação, teremos como ameaça a superposição de fluxo gerando caos, sofrimento e violência aos frequentadores quando forçados a usarem o escape oferecido e que sem a cultura da prevenção não têm a percepção do risco a que estão submetidos

                                                        Simulação planta da kiss em 2013

                                                            Simulação planta da kiss em 3D
 
Evidência 01 da simulação - Caso a via de escape seja obstruída tal ato inseguro provocará falha no meio ambiente e passa a ser uma ameaça aquele público presente que desconhece a legislação, não percebe o risco e compromete sensivelmente o Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio - PPCI aprovado pelos BOMBEIROS, que foi originariamente apresentado
 

Evidência 1 - Como se pode perceber na simulação feita com ex-frequentadores da kiss, foram colocadas barras verticais entre a circulação geral e espaço, ameaças não percebidas, por frequentadores sem a devida e necessária percepção de risco, reduzindo a capacidade original do escape contribuindo sobremaneira para com a evidência da super lotação gerar a super  posição de fluxo, que vitimou junto com a fumaça e tornou o desastre um caos sem precedentes

 
Evidência 1 - tanto dentro do espaço da kiss quanto fora do espaço após passagem da via de escape havia a ameaça destas barras que comprometeu e potencializou o desastre, conclui-se que era necessário vencer ao menos (02) dois obstáculos, portanto, com a vulnerabilidade da super lotação agregada a deflagração de fogos, falta de comunicação, luzes e sinalização de emergência precárias, deficientes e sem manutenção compreende-se por quais razões o RISCO = VULNERABILIDADE X AMEÇAS era sem precedentes tornando este desastre emblemático pela natureza e quebra de paradigmas como a exemplo da EXTRAÇÃO DA FUMAÇA, uma ameaça das mais impiedosas

                                     Ao menos 2 saídas de emergência conforme NBR 9077,
 
dentro da kiss, havia ao menos uma porta utilizada  como saída (incorreta) de cerca de 1,10m o que daria uma vazão de escape de 110 pessoas, o mínimo que se admite é ao menos uma saída de 2m, mas esta porta, provavelmente, era utilizada com outros fins que não emergência
 
                                                                 Mínimo exigido,

e, obviamente, a via de escape não pode estar obstruída, fato que pela falta de cultura prevencionista dos frequentadores e de seus proprietários, deixou aquele espaço público fragilizado e extremamente vulnerável a qualquer ameaça que ensejasse o uso destas saídas e em havendo obstrução, pode ter comprometido o Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio - PPCI que foi originariamente apresentado e aprovado pelos BOMBEIROS e que, inclusive, não tratava do tratamento acústico, fato este, emblemático na ameaça da fumaça tóxica para este desastre com múltiplas vítimas fatais e feridas.


 
Evidência 02 - A lotação. Que passou a ser uma ameaça aos frequentadores  uma vez que as saídas calculadas para aquela área tornaram-se ineficazes. Vemos que a área total da kiss era de 26,45m por 23,18m totalizando 613,111metros quadrados e, pelo que se apurou até o momento o Projeto de Segurança era liberado para um suposto total de 691pessoas. Se usarmos 613,111m2 e dividirmos por 0,4m2 encontramos um total de 1.532,775 contudo, esta conta não é a correta pois deve-se DESCONTAR do espaço total áreas de bares, mesas, cadeiras, palco, banheiros etc., isto é, aquelas áreas não ocupadas pelo público (áreas livres) para então, calcular o número total de lotação para aquela casa de reunião público.


 
A partir do fato emblemático na kiss, os BOMBEIROS DO RJ, tornarão obrigatório que as casas de reunião de público, AFIXEM placa à frente da entrada principal com a lotação, desta forma a cultura preventiva irá tomar corpo e forma em nosso país

 
                                  Simulação - como deveria ser lotação da kiss para 691 pessoas

 
        Simulação - Como estaria a kiss durante o desastre e caos que provocou mais de 2 dezenas de vitimas fatais e e dezenas de feridos


Evidência 2 - Segundo matéria do JN gravada, a ameaça dos fogos indiscriminadamente deflagrados dentro de espaço confinado da kiss com reunião de público e, inadvertidamente, comprometendo o Projeto de Segurança Contra Incêndio e pânico - PPCI que naturalmente não comtemplava tal prática

Clique aqui
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rs/2013-02-06/policia-diz-que-imagens-mostram-que-a-banda-usava-pirotecnia-em-shows-no-rs.html


Evidência 2 - Segunda matéria do JN gravada, parece que aceitaram com dolo relativo correr o risco de deflagrar fogos de forma inadvertida a frequentadores da casa que estando vulneráveis ao risco tiveram seus reflexos de fuga atrasados, sobretudo, quanto ao avanço pela não extração da fumaça, falta de comunicação, luzes de emergência deficientes e vias de escape perigosamente obstruídas


Evidência 3 - Para que o ponto de ignição de um corpo combustível seja atingido é necessário atingir o seu ponto de fulgor em seguida seu ponto de inflamação, então, é necessário presença forçada ou provocada de centelha, chama externa ou faísca, na kiss o artefato pirotécnico foi deflagrado de forma inadvertida, e ainda que com ou sem dolo relativo, de se provocar o desastre

Clique aqui para entender melhor o TRRF e pontos notáveis da combustão
http://bombeirosrj.blogspot.com.br/2013/02/trrf-tempo-requerido-de-resistencia-ao.html

Clique aqui e comprove as informações
http://bombeirosrj.blogspot.com.br/2013/01/fotos-mostram-que-pirotecnia-na-boate.html


Evidência 4 - Até o momento e supostamente, não havia madeiras tratadas, ou seja, banho químico ou ignifugação das espumas utilizadas para tratamento acústico aumentando seu TRRF, quer seja seu tempo requerido de resistência ao fogo

 
Nesta simulação vemos a chama atingir o ponto de fulgor que é a menor temperatura com que vapores de um corpo aquecido se inflama, mas ao retirarmos a chama, centelha ou faísca esta queima não continua, então, uma vez a chama extinguida pelo próprio artefato esgotar seu tempo de deflagração, percebemos que a combustão não se processa e não continuando, logo, o ponto de inflamação da espuma não seria atingido pela proteção do TRRF e, consequentemente, o ponto de ignição da espuma não ocorrerá

 
Ameaça de fogo em que a fumaça sobe e deixa distância de ao menos 40cm para perto do solo se possa respirar, o que ainda assim, seria extremamente caótico numa boate super lotada

 
A extração da fumaça não ocorreu em meio ao caos dentro do desastre da kiss, ao que parece os dutos do ar condicionado não teriam sido desligados, o que comprova a falta de preparo e de treinamentos. Na proteção passiva não era previsto desligamento automático atrávés de alarmes específicos e a contratação de BOMBEIROS CIVIS no lugar de seguranças poderia ter minimizado o desastre ante a fuga caótica de sobreviventes por intermédio de escapes tornados inadvertidamente ineficientes contribuindo para tantas vítimas fatais
 
 
O problema da extração de fumaça provou ser GRAVÍSSIMO e um caos em espaços fechados e sem a devida proteção passiva. Sendo a pior das ameaças em se tratando de incêndio em casa de reunião público e, pelo que foi observado, mostrou-se  potencializado pelos dutos do ar condicionado e a rapidez na evolução do desastre na queima não retardada pelo TRRF para a espuma utilizada no tratamento acústico.
Deve tal ameaça ter especial cuidado das autoridades no que tange uma futura UNIVERSALIZAÇÃO DOS CÓDIGOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DE TODO O BRASIL, sobretudo nos "dampers" (Os dampers corta fogo servem para isolar determinadas zonas contra o fogo em instalações de ventilação e ar condicionado) que portanto, impedem a passagem da fumaça de um pavimento a outro verticalmente no que tange a PROTEÇÃO PASSIVA de edificações residenciais, comerciais  e industriais etc. e percebo que em espaços de reunião de público, pode-se vislumbrar ou deve haver pressurização de áreas de escape, tal como as escadas pressurizadas ou outro tipo de proteção contra os efeitos danosos e mortais da combustão e que compartimente a fumaça com a utilização de porta corta fogo no interior dos espaços de reunião de público as conhecidas PCF.
 
O efeito "manada" supostamente teria induzido muitas vítimas fatais a refugiarem-se nos banheiros, daí que proponho a obrigatoriedade de se mudar e incluir na legislação ambientes pressurizados (como as escadas pressurizadas conforme previsto na Resolução 300/2006 do COSCIP DECRETO ESTADUAL 897 DE 1976)  para impedir a entrada da fumaça ou ainda que os banheiros dos espaços de reunião de publico sejam obrigatoriamente pressurizados positivamente COM CONTROLE DA FUMAÇA POR PRESSURIZAÇÃO e que, portanto, passariam a ser locais de refúgio, que infelizmente no caso da kiss tornaram-se arapucas mortais
 
 
Não se pode alterar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico sem o devido conhecimento das autoridades sob o risco do dolo eventual e relativo de seu causador ficar criminalmente responsável no que diz respeito a funcionar seu negócio quanto as diversões públicas em espaço de reunião de público responsabilizando-se por quaisquer danos humanos, materiais e ambientais e prejuízos econõmicos e sociais supervenientes a o projeto originariamente aprovado. Tc Ra 
 
Notificação é coisa mutíssimo séria, pois Nenhuma exigência é mais absurda que a vontade de não cumpri-la Tc Ra
 
 
 

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